sexta-feira, 15 de julho de 2011

AURORA BOREAL






O SOL DO MEIO DIA


O limite do fim, o começo do nada
pólos extremos, fenômenos idênticos
realidade surreal em insônia criativa

Dores sentidas, esperança perdida
falta o ar, o coração palpita
doí em min'alma angustia maldita.

Obscura é a aurora, no amanhecer do artista
percepção aguçada, sensibilidade nítida
mentes atormentadas em ideias desconhecidas

Talento é essencial, gosto por arte relativo,
me traz transtorno de ansiedade, refletida
aurora boreal em pólos sem formas definidas

(Rosário Lyra)




2 comentários:

Anônimo disse...

inquestionavelmente, uma da melhores poesias sua !A dor aguça e instiga a percepção do artista !!! Parabéns!!!

Maria do Rosário disse...

Nossa!

Sinto-me honrada, mas ontem o sentimento falou mais alto.

Obrigado!!!