domingo, 31 de julho de 2011

DIA DE CHUVA


Brincando na chuva

Tinha esquecido como é passar o dia inteiro numa casa em dia de chuva, claro! Há muito tempo tenho morado em apartamento, sem seguer ter o silêncio necessário para ouvir a chuva.
Não é segredo para vocês que tenho insônia e sono leve, quando chove a noite inteira,  fico pensando nas famílias que não tem uma casa digna de um ser humano morar, amontoados num canto, sem dormir.
Quando adormeço vem os sonhos angustiantes da época que era criança e chovia assim, os rios cheios, águas turvas e violentas levavam as pontes. Acordo sobressaltada e me dou conta que ainda chove.
Dessa vez ficou com a lembrança do sonho e me transporto para as férias de julho em casa de meus avós.Muita chuva, lama por todos os lados e na falta do que fazer sentados na varanda com pijama de flanela e botas sete léguas, com uma canela de leite quente, ouvíamos vovô contar historias de invernos passados,  sempre chovia mais antigamente não é verdade?
Ele falava, que quando não tinha estrada os carros ficavam nos atoleiros e jeito era seguir à cavalo, que se o caminho não fosse conhecido, eles também ficavam atolados, as vacas caiam por ficarem com a pata presa, os bezerinhos... aí eu muito criativa já imaginava a cena agonizante do animal. E alí quietinha com o olhar vago, creio que hipnotizada com os pingos da chuva na flor d´água da lagoa, eu me neutralizava porque não gostava, como ainda não gosto de lama, alagamento, enchente e etc.

 
Quando acordei ontem, a casa estava toda molhada, o vento trazia a chuva. Fizemos uma massa bem quentinha e servimos um bom vinho no almoço. Depois fomos fazer um lanche para as amigas da minha sobrinha, que formavam um grupo de estudo.
Quando ela me viu na cozinha falou toda feliz! Tia Rô você está fazendo bolinho de chuva? E minha irmã que vinha logo atrás abriu um sorriso e falou que bom! Estava com saudade do seu bolinho de chuva irmã.
O que fazer numa situação dessa? - Bolinhos de chuva! como não, se é isso que faz uma cozinheira feliz
Mas a chuva sem trégua apertava meu coração, fiz a massa e enquanto esperava descansar passei pela sala e Miguel, meu sobrinho neto de três anos, quase nadava no chão alagado, fiz que não vi.
Quantas vezes fiz isso quando era criança, sem contar que mamãe sempre nos deixou tomar banho de chuva, era uma delícia correr sentido os pingos de chuva no rosto, pular nas poças e ver a água espalhar, fazer escorrego no declive do quintal de casa e por fim tomar banho de bica na calha lateral da casa.

Depois de um banho quente, pijama de flanela, uma caneca de chocolate quente e bolinhos de chuva. Que delícia!! Tia Loló e Alzirinha faziam uma montanha, e quando serviam ficamos adivinhando o formato.
Tirando o pijama de flanela, ontem tudo isso aconteceu, até deitei com uma mantinha e fiquei ouvindo os sons da chuva, que em uma casa é bem diferente, e eu que estava agora invadida por esse momento de nostalgia, fiquei bem quietinha na cama ouvindo cuidadosa e separadamente cada som. Como quando era criança, olhando para os pingos que caiam na lagoa desenhando círculos que se movimentavam na tentativa frustrada de fazer voltar o pingo.
Acabei por adormecer e ao despertar pude novamente sentir como é gostoso dormir numa tarde de chuva.

PS. Lembrei com saudade do o Alvinho e da Mari, eles tinham uma professora chamada Sibéria, que cuidava com eles das tarefas, reforço e mais foco em dias de prova. Quando eu chegava do Banco muitas corria para fazer bolinhos de chuva. Era uma farra.

SÍNDROME DE NINHO VAZIO


Mais uma geração que se foi...

Síndrome de ninho vazio, essa foi a definição de Mariana para o vazio que sinto ultimamente sem saber o por que, nem sabia que existia está sindróme!
Mas foi ao abrir a janela e me deparar com esse ninho vazio que me dei conta.
Sou muito curiosa, descobri a essa rolinha que está na foto abaixo, ainda quando construia seu ninho, entre idas e vindas deixava os os ovos, certo dia já a encontrei chocando, quando os pelancos nasceram eu ia lá todo dia dar uma olhada, mas de longe. E hoje ao abrir a janela... Eles tinha ido embora!
Não pude deixar de comparar com o que ocorre conosco agora, meus filhos estão fora, estudando e trabalhando e se um dia voltarem e agora para minha casa, nossa relação será outra.
Nos falamos várias vezes ao dia e tanto Mari como Alvinho, me perguntaram:  você está bem, tomou seus remédios? - Frase clássica! Estou envelhecendo...rs - Estou apenas nostalgica, mas bem.
Estou no futuro que sonhei, a vida atendeu seu propósito, foi esse o futuro que sonhei para eles.
Deixei que eles se lançasse na vida para alcançar liberdade junto com ela, e não sobre suas asas.
Meu erro foi me preocupar demais com o amanhã, duvidei da generosidade da vida que a meu ver hoje, tem apenas o dever de fazê-los livres.
Fica o pesar, uma mescla de saudade e egoísmo. Como disse minha mãe; - Apesar da dor,  se faz necessário deixa-los seguir, e com o coração apertado apenas esperar, só assim é possível que eles vivam cada fase da vida a seu tempo.  Você fez bem em soltar as amarras dos seus filhos, poís conservar é perecer!
E acrescentou: Não se iluda minha filha, a mãe desses filhotes passaros  nascidos neste ninho que você fotografou, terá que construir outro. E a natureza é tão sábia que ela não verá esses filhotes outra vez.
O que você sente é natural, mas acredite. Um dia eles voltam com seus próprios filhos, e você entenderá melhor sua inquietude. " Faça uma poesia"

Essa é minha musa inspiradora.
PS. Depois que ela foi embora o vento derrubou seu ninho e hoje descobri virado para o lado, quase no chão e pensei, é a lei da vida.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

MINHA RECEITA DE SALMÃO NO ALUMÍNIO


Imagem meramente ilustrativa



 

INGREDIENTES:

Dois kg de salmão em corte de filé
Três fatias de abacaxi
Três caixinhas de shimeji
Um couve flor ninja grande em buquês pequenos
Um alho poró grande em rodelas finas
Uma porção generosa de cebolinha,
Seis colheres de sopa de manteiga
Seis colheres de sopa de sakura
Papel alumínio grande .




MODO DE FAZER:

Forre um refratário com três camadas de alumínio, deixando bordas.
Coloque o abacaxi,
O shimeji em buquês pequenos, use a tesoura de cozinha,
O couve flor previamente cozido no vapor, mas al'dente, outra opção é colocar uma água para ferver, jogar a couve flor e escorrer imediatamente e resfriar.
O salmão em lascas feitas com a mão,
O alho poró, cebolinha, manteiga e sakura finalizam
Cubra com alumínio e prenda bem as bordas, asse em banho maria por uma hora e meia em forno pré aquecido.
Cuidado ao abrir, deixe sair o vapor.






PS. A apresentação deste prato deve ser individual e servido no próprio alumínio, mas faço numa refratário grande e fica muito bom também, sirvo numa mesa de varanda, assim ficamos mais próximos facilitando o acesso. É sempre muito divertido.





















domingo, 24 de julho de 2011

PASSEIO TURÍSTICO - LAGOA AZEDA - ALAGOAS

IMAGINE SE FOSSE DOCE!




Essa ponte!! Achei não mais existir.




Manguezal, habitat de caranguejos



Carapebas, peixe de água salobra: Barras



Barra da lagoa azeda









sábado, 16 de julho de 2011

OBRIGADO ANGOLA!

Família Angolana

Minha curiosidade começou na infância, quantas vezes sentada na areia da praia de Pajuçara, pensativa, viajava para o outro Continente, e numa geração de poucas ferramentas  visuais, mas de muita relação com a mãe África. Sou bisneta de um Senhor de Engenho que conseguiu o grande feito de ter todos os seus escravos como empregados remunerados depois da abolição da escravatura. A babá de vovó que depois veio ser de mamãe, menina por quem caiu de amores e acompanhou quando se casou, nos viu nascer e  morou conosco, sendo responsável pela governança da casa, foi filha de ventre livre, se chamava Rosa e pouco sabia da escravidão, nasceu na casa grande e tinha uma saúde ferro, morrendo aos noventa e sete anos e deixando um luto profundo em todos nós. Tia Loló como a chamávamos, era quem ditava as ordens, fazia as vezes de mamãe, que dizia ser uma mulher de gabinete e nutria um amor de mãe por papai também e cuidava dele com uma dedicação invejavél, da mesma forma que o repreendia com a firmeza de uma mãe zelosa.
Ela nada sabia de sua Pátria, mas em suas historias de trancoso as personagens tinham sempre um traço africano e de um povo que chegou no porão do navio de um lugar chamado Angola, que não sabia ser sua Pátria.
Assim como ela, também não gosto de descrever a imagem horrível que nós mostra uma realidade de desigualdade racial, quase uma barbare cometida com irmãos de Pátria. Sou nascida a poucos km da Serra da Barriga em União dos Palmares/AL.
Já nesta época s trajes das Africanas me fascinava,quase um desfile de moda, em ocasião de uma manifestação muito importante para alertar sobre o racismo. O DIA INTERNACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA, comemorado dia 20 de novembro, tornando-se inclusive feriado Nacional.
Ainda adolescente eu já havia  lido toda obra de Jorge Amado, e quando casei com um Baiano, filho de fazendeiro de cacau, conheci a realidade atravez do cultivo do cacau o que tinha conhecimento atraves da literatura, o que um dia foi a realidade de uma escravidão nua e crua.
Meus dois filhos nasceram em Ilhéus/BA, morei em Salvador/BA por alguns anos e em fases bem distintas. Sempre fui encantada com vestimenta compostas por tecidos coloridos de estampas diversas, envoltos em corpos que mais parecem terem sido esculpidos, e adornos de cabeça lindamente amarrados. Herança das Angolanas como elas fazem questão de frisar.
Gosto também do porte, da altivez, graciosidade, elegância e principalmente da personalidade. São mulheres retadas como se fala na Bahia*. (Referência a personlidade forte e muita auto estima)
Adoro a culinária, a musica, a dança, a alegria e desenvoltura dessas mulheres.E quando se vestem de Baianas, traje todo branco e ricamente bordados em richilieu e rendas com seus tabuleiros para vender  acarajé, abará e cocadas. Gostaria de lembrar que não são todas negras ou mulatas.
Mas o que isso tem a ver com Angola?  - Tudo. - Só que a questão é: - Porque se fala tão pouco em Angola?
Não seria por esse motivo que se tem uma visão equivocada? - Quando Dulce Braga lançou seu livro Sabor de Maboque, ouvi de muitas pessoas: Nossa! Nunca pensei que Angola fosse assim, e ao ouvir, eu é que pensava,
como pensavam que fosse?
Voltemos então a menina Rosário que aos onze, doze anos já sonhava conhecer Angola e que no ano passado, ao ler Sabor de Maboque, tanto se identificou  com a menina Dulce e sua família. E que por ser mais velha, tanto conheceu famílias Angolanas ouvindo relatos de coragem e superação.
Ontem estava no aeroporto e encontrei uma prima e seu marido Angolano, que chegavam de Angola para férias com as famílias: A dela Brasileira e a dele Angolana  que aqui vivem há muitos anos. Eles são loiros e de olhos claros, ele se formou aqui, mas recebeu uma excelente proposta de trabalho e mora lá ha mais de 15 anos.
O Brasil é um País jovem, somos de muitas Pátrias, mas vencemos por braços de Angolanos e em braços de Angolanas, porque dos Africanos que tiveram  como destino nossa região, a maioria era de Angola
Hoje não me resta dúvidas, tenho uma ligação com um País separado pelo mesmo oceano e que  ainda menina tinha meus questionamentos. Mas hoje com a convicção de uma mulher guerreira que quando está no fundo do poço, tem um único pensamento:  Esse é o melhor lugar para estar, não tenho mais para onde descer, a única alternativa é reunir esforços para subir.
Sempre consigo, e meu pensamento é não posso fraquejar, afinal eu não nadei da África até aqui, para morrer na praia, pois carrego nas veias o mesmo sangue de cor púrpura.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

AURORA BOREAL






O SOL DO MEIO DIA


O limite do fim, o começo do nada
pólos extremos, fenômenos idênticos
realidade surreal em insônia criativa

Dores sentidas, esperança perdida
falta o ar, o coração palpita
doí em min'alma angustia maldita.

Obscura é a aurora, no amanhecer do artista
percepção aguçada, sensibilidade nítida
mentes atormentadas em ideias desconhecidas

Talento é essencial, gosto por arte relativo,
me traz transtorno de ansiedade, refletida
aurora boreal em pólos sem formas definidas

(Rosário Lyra)




domingo, 10 de julho de 2011

A PORTA

Preciso abrir essa porta agora!




Será esse azul celeste ou ultramar?
 Preciso coragem para abrir e entrar.
Através dela é possível ver o céu e o mar.





Ficou toda uma vida lá fora, se assim eu afirmar,
a dúvida é do que encontrar além porta,
agora é seguir em frente, já não posso voltar.


(Rosário lyra)

terça-feira, 5 de julho de 2011

FLORES E JARDINS



LUGAR DE FLOR É NO JARDIM? ! ? ! ....

NÃO SE TEMOS UMA DESTINO ESPECIAL PARA ELAS. 

(ESPUMADAMENTE, FLORES PARA VOCÊ!)



TEM UMA LIÇÃO QUE APRENDI AINDA COM MINHA AVÓ, QUE TINHA UM JARDIM BELÍSSIMO SEMPRE REPLETO DE BORBOLETAS COLORIDAS E ABELHAS.
AS FLORES NÃO DEVEM SER COLHIDAS, ELAS DEVEM SECAR NO PÉ PARA FAZER SUA SEMEADURA... AÍ SIM DEVE SER FEITA A PODA,  PARA  HAVER UM NOVO FLORESCER.
MAS NO QUARTO DE REZAR (QUASE UMA CAPELA) NÃO FALTAVA VASOS COM FLORES PARA OS SANTOS.


Um buquê muito charmoso


Cravos

Antúrios



DEPOIS VEIO O NOSSO JARDIM E A MESMA LIÇÃO, SÓ QUE AGORA PASSADA POR MINHA MÃE DE UMA FORMA DIFERENTE, ELA TEM UM JARDIM MARAVILHOSO E NÓS É QUE FICAMOS REVOLTADOS NA ÉPOCA DA PODA,  ELA FAZ DE UMA SÓ VEZ, O JARDIM FICA TOTALMENTE PELADO. APESAR DE SABERMOS QUE É NECESSÁRIO E QUE AS PLANTAS NASCEM MAIS BONITAS ATÉ, SEMPRE TEMOS A MESMA ATITUDE. 
 QUANDO VIAJAVAMOS PARA A CASA DELES COM MEU PAI AINDA VIVO, ELE NOS ESPERAVA NA CALCADA JUNTO AO PORTÃO, E LOGO DIZIA: OLHEM A DESGRAÇA QUE SUA MÃE FEZ NO JARDIM...AGORA VAI LEVAR UMA VIDA PARA FLORESCER NOVAMENTE! E ELA APENAS SORRIA.
ACREDITO QUE ELE GOSTAVA QUANDO ELA DECORAVA A CASA COM FLORES, PRINCIPALMENTE ROSAS.





PS. GOSTARIA DE COLOCAR QUE ESSA É UMA QUESTÃO MUITO PESSOAL!!







domingo, 3 de julho de 2011

A REALIDADE POÉTICA DE AMAR

AMAR


Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho,

Este nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidias ou nulas,
doação ilimitada e uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.


(Carlos Drummond de Andrade)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CAFÉ NÃO RELUZ, MAS É OURO



Agradeço,o sucesso da mudança foi o esforço de todos.

Eu que achei ser o fim de uma carreira profissional muito bem sucedida e uma mudança radical de estilo de vida: O começo do fim!
Tudo acontece por estes dias, venho postando pouco e com as energias voltadas para a tal "MUDANÇA"
Acertei os últimos detalhes por volta do final da tarde e por conta da exaustão dormi profundamente.
Acordei com um pouco de dor de cabeça por falta de tomar um bom café. E aconteceu uma coisa muito simples e que me tocou, fazendo meu coração se alegrar.
Estava eu munida de todos meus amados pertences que carrego Brasil a fora quando viajo a trabalho, mas antes da mudança sair tive a brilhante ideia de levar a cafeteira Italiana, claro! Bem mais simples pois ela sozinha faz um bom café.
Mas ao tentar fazer um café e descobri que seria impossível utilizar cafeteira no micro ondas...rs
E foi como se meu Papai me falasse: Faça um café de soldado.
No Nordeste, o café de soldado é fervido na água da chaleira e tomado sem coar. - Mas eu não tenho uma chaleira.
Percebi que a camareira deixou uns itens de emergência e dentre eles uma jarra de vidro daquela com marcadores de medidas.
Coloquei a água nela e o pó programei dois minutos e o café começou cheirar... peguei uma folha de papel toalha, tive o cuidado de descartar as primeiras folhas e coloquei dentro da xícara, derramei o café fervido e segurei nas pontas para coar.
E consegui fazer o melhor café que já tomei em toda minha vida!


Um cafezinho?
Aprendendo assim mais uma lição de vida, porque depois que sentei a mesa para tomar duas xícaras do meu maravilhoso café, me dei conta de que nem tudo está perdido, eu ainda consigo ser criativa no momento em que o mais normal a dor cabeça ser provocada pelo sentimento de ter perdido o chão.
O que vai acontecer a partir de amanhã ainda não sei, mas estou com uma vontade enorme de fazer um tour, me despedir de todos os pontos turísticos e principalmente dos Museus, incluindo o da Língua Portuguesa e Pinacoteca e novo aquário do Ipiranga, aproveitando assim para rever aqueles jardins fabulosos, que nos remete a época que foi construído e que com certeza devo ter estado por outros do mesmo paisagismo, não sei, apenas viajo no tempo.

Museu do Ipiranga SP

Ainda não sei quando irei para Maceió/AL definitivamente, mas sei que meu sentimento agora é de que devemos deixar a vida seguir seu curso, como o rio em seu leito. Não podemos mudar nada sem que seja possível ser mudado. Estou sofrendo por antecipação desde 2009, tudo fiz e nada pude, antes da hora certa.
Só tenho uma certeza agora, aposentada terei mais tempo para dedicar a escrita e a arte.
As fotografias agora serão de dar água na boca, porque modéstia à parte minha Cidade é linda!!
Outro detalhe é que não precisarei mais acompanhar os acontecimentos e depender de outras ferramentas de comunicação virtual. Serei quase que assim por dizer: Uma aprendiz de jornalista, rs, sendo que Embaixadora do Nordeste em São Paulo já fui!



Um simples café! Uma adversidade superada! Um novo broto de vida dentro de mim! Mas uma vez: FÉNIX