Assim que o dia amanhecer
Praia da Pajuçara/Maceió/AL |
( Rosário Lyra)
Nestes dias amanheci tantas vezes...
Tomando banho de mar bem cedinho
crianças chutando flor d'água, correndo daqui e de lá
sorridentes pisando algas,
vendo estrelas do mar se enterrar
vendo estrelas do mar se enterrar
catando conchas, olhando ouriço, cavalo do mar
Deste mar senti tanta sede...
Por que lua cheia seca maré?
Infinito é o horizonte além mar?
Por que só jangada pesca agulhinha?
O navio é sempre pequeno e anda devagar?
Nestas tardes vejo o pôr do sol até hoje...
Barcos de pesca chegando
peles queimadas, rostos cansados
na praia mulher com penca de filhos
olhar de angústia à espera
de um amor que pode não voltar
Deste sol nasci tantas vezes...
Sou Fênix das Alagoas
praia de ponta verde nascente
mar de pajuçara poente.
Sou filha de arrecifes, corais quebra mar
vento Nordeste encrespando o mar.
16 comentários:
It's again wonderful.....
really good work Maria.
greetings, Joop
Rosário,
Esse mar de Pajuçara é fonte inesgotável de luz e carícias mornas de brisas, em suas manhãs e entardeceres!Seu espírito, repleto de alagoaneidade, traduz em seus versos a magia e o encantamento de nossa terra.
Parabéns!!!
Dydha Lyra.
Membro da Academia Maceioense de Letras e do Movimento da Palavra ( Orgão de Divulgaçao Literária dos Novos Poetas Alaoanos. )
Very nice you like my work.
I love the flowers photograph, your country is wonderful.
greetings, Maria
Linda poesia Mae, muito linda mesmo! parabens!!
Dydha,
Só quem desfruta dessa orla de recantos e encantos, pode nos compreender.
Tirar proveito da adversidade quando estou quase morta de saudade, é meu alento.
um beijo no coração,
Filha,
Sou duplamente inspirada nessa poesia, minha infância me traz belas recordações.
Mas vivi tudo outra vez quando vocês eram criança.
Cavando piscinas na areia para vocês colocarem os peixinhos que pescavam com tanta euforia.
Mas a maré subia rápido na praia do Francês e os levava de volta... (Prá cazinha dele né mãe?)
Catar conchinhas, pegar jacaré, se lambuzar tomando picolé...Nossa! Parece que foi ontem:))
Um beijo filha,
Quantas lembranças daquela época!
Nós crianças felizes, a natureza em sua totalidade de preservação.
Vidas marinhas, mar sem poluição, areia branquinha...
Minha querida,
Você para nós é saudade.
É realmente uma pena, alguem comentar e eu não saber quem é. Porque pelo comentário, me parece alguém bem próximo, que viveu todo isso junto comigo.
Meu muito obrigado pelo comentário, e meu respeito se não quizer se identificar.
Gostei muito!
Um forte abraço,
Um beijo enorme,
Rosário
Na janela do teu blog abre-se o mar...
ele é imperativo!
gostei bastante...
abraço amigo, amiga
Esse mar é uma memória viva...
Vivo longe dele hoje, através do meu blog pude novamente tê-lo perto de mim.
Obrigado por sua visita,
Seja bem vinda ao Fénix.
Outro abraço amigo.
Que maravillosa entrada tienes Maria, muy lindo tu blog, un saludo desde Chile,
Gracias Carmen,
Tu blog es una lectura muy buena, ¡bienvenido!
Olá.
Belo poema e bela imagem do crepúsculo vespertino em Pajuçara.
E é no crepúsculo que surge impávida a tão aguardada "hora da metamorfose".
Até.
Obrigado Lou,
Belo também é seu comentário, que tanto diz em poucas palavras escritas.
Beijo.
Grande Maria,
Tenho sentido um crescimento bacana em suas poesias. Praticar é o melhor exercício que podemos ter.
Escreve, escreve sempre, escreve muito...
Deixe este blog transbordar de textos e fotos de nossa cultura Nordestina.
Você vai longe!!
Augusto Lisboa
Nossa, Augusto!
Fico lisonjeada porque descrevo o Nodeste como sinto.
A escrita é a expressão da minha saudade dos bons tempos dourados.
Obrigado pelo carinho:)
Rosário
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