sexta-feira, 19 de agosto de 2011

UM PEDAÇO DO PARAÍSO

 

Nossa embarcação



Praia deserta



Onde o mar faz a curva

terça-feira, 16 de agosto de 2011

OBRA DE ARTE


 

Praia de Pajuçara



A pajuçara é contemporânea
em escala de cores ou paletas,
seus azuis difusos em pincéis, são apenas
 céu e mar para contemplar.

Suas jangadas, são obras de arte
 de artífices sem reconhecimento,
 seu ofício esculpir a matéria prima,
apenas para pescar.

Você tem estilo Pajuçara
em maré baixa és bucólica,
seu pôr do sol impressionísmo,
imortal quando se deixar fotografar.

Sua piscina natural é abstrata em marés,
aquário à céu aberto, peixes ornamentais,
acesso de jangada até anel de corais
cenário perfeito para mergulhar.

O verde de seus coqueirais ,
 praia com areias esculpidas pela brisa
mar calmo, seus arrecifes quebram mar,
águas prateadas mesmo sem luar.



(Rosário Lyra) 

sábado, 13 de agosto de 2011

LUA CHEIA


Imagem meramente ilustrativa



Que angustia é essa?
Ausente e só estou à luz da luar
que ontem sonhei ver no mar...

Cheia, não muito alta no céu,
linda em seu prateado brilho,
deprimida certamente não está.

Quisera ser lua ou estrela,
 não só para brilhar absoluta,
mas ser plena na solidão de amar.

(Rosário Lyra)







SAGUIM-DE-TUFO-BRANCO

Curioso
Camuflado
Desconfiado
Uma demonstração do homem em harmonia com a natureza, eles moram nessa mata preservada que fica atrás da casa, sempre que nos reunimos eles aparecem para delírio da garotada. Temos a preocupação de não alimentar e manter uma certa distância.
Famílias inteiras vêem sempre fazer uma apresentação, a sorte é que são muito rápidos e as crianças não conseguem chegar perto. Mas ficam eufóricos quando eles passam correndo em fila na mureta.
Mas são bem vindos! Eu adoro observar a forma como eles se comportam, ficam horas nos observando e aos poucos vão se aproximando, quando vemos estão no terraço, mas a qualquer movimento, somem mata a dentro.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ALMOÇO DE DOMINGO


Essa família  reunida  faz muita comida boa!


Pituzada

Fritada de siri


A Muqueca foi o Prato Principal

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

SAUDADE






" se você plantar saudade ,escalde bem a semente ,
escolha um lugar bem seco onde o sol seja bem quente...
porque se plantar no molhada ela cresce e mata a gente..."

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O RÁDIO EM NOSSA VIDA


Não é peça de museu eu fotografei em casa.

Hoje vou falar de nostalgia, aquela saudade gostosa que sentimos quando até com uma certa felicidade, lembramos o tempo que passou.
Voltei para os braços de minha  numerosa família, estou em Maceió e ontem nos ocorreu uma situação surreal, faltou energia elétrica, melhor houve um blackout.
Nada funcionava, primeiro as laternas de emergência estavam descarregadas, só tínhamos a luz das velas.
A Internet mesmo sem fio, todos os outros recursos  que nos vendem com sinal de rádio, esses bem mais modernos integrados aos aparelhos de celular e blackberry, também não funcionavam.

Lembramos então do nosso Rádio  à pilha, e que ainda funciona!!
E foi através dele que ficamos sabendo que houve uma explosão numa sub estação e que a falta de energia era geral, o tempo para reestabelecimento era de no mínimo cinquenta minutos. Assim foi, mas não demorou muito para faltar novamente e só reestabelecer umas três horas depois. Então relaxamos e fomos aproveitar uma noite sem energia elétrica, como nos tempos do rádio literalmente. Não faltou nostalgia.
Apesar dos avanços da tecnologia dos meios de comunicação, quem de nós não teve seu dia de nostalgia, quando o celular parou de funcionar e a agenda não estava salva; Você viaja e esquece de levar o carregador not book, ou não leva um adaptador universal para o celular; Sai para um passeio se depara com cenas inusitadas e a máquina fotográfica descarrega. e etc...

Sabem o motivo de tanta nostalgia? - Sou de outra geração, lembro perfeitamente que  pelo rádio ouvi a notícia de que o homem pisou na lua; Que o então Pesidênte Juscelino Kubitschek inaugurou Brasília; Que  assisti a copa do mundo de 70 no México, ainda pelo rádio; Que antes do toca fitas, todos paravam para assistir a Hora do Brasil, um boletim diário sobre o que acontece no Congresso Nacional;
Foi o rádio amador um dos meus primeiros instrumentos de comunicação no trabalho;  Também sinto falta da liberdade de viajar de férias e só ter dinheiro para uma ligação rápida avisando que cheguei bem, e da época em que sentava diante, ou dentro do cenário para tentar descrever de forma reduzidíssima o sentimento enorme de descobrimento e liberdade através do cartão postal.

E por fim lembrar que aprendi dançar com meu avô Zu ao som do rádio, nas muitas tardes em que passava em sua companhia nas férias..
Vovô era um pé de valsa e me ensinou tudo que sei dançar hoje. Viajando no tempo agora, entendo que ele só sintonizava o rádio em outra estação que não noticiário, quando encontrava uma boa música e não resistindo muitas vezes dançava sozinho, ou melhor na companhia do seu inseparável rádio.
Minha felicidade hoje é que esse mesmo rádio resistiu ao tempo e ao mesmo tempo me levou de volta no tempo. Depois das velas acessas rezamos um terço, saimos para comtemplar um verdadeiro céu de estrelas e ali sentadas paramos de falar para ouvir o verdadeiro silêncio, apenas ao som do rádio como antigamente!